
8 de julho Notícias O meio-campista do Real Madrid, Chu Ameni, aceitou uma entrevista exclusiva com "Rolling Stone Africa" e falou sobre futebol, família e futuro.
Você lutou nos torneios de nível mais alto do clube e da equipe nacional. Qual é o momento mais decisivo da carreira até agora?
"É difícil escolher. Eu me sinto muito sortudo por ter conseguido essas conquistas. Mas eu diria que é o primeiro dia para ingressar no Real Madrid. Para mim, é o maior clube do mundo. Portanto, ter a oportunidade de trabalhar por eles e aproveitar cada momento é definitivamente um momento importante na minha vida."
Quando você decidiu se tornar um jogador profissional?
“É difícil dizer com clareza. Eu tenho um modelo-meu pai jogou futebol e, embora o nível não seja alto, todos na família amam esportes, especialmente futebol. Quando eu era criança, costumava jogar futebol com amigos da comunidade. Decidi fazer tudo para me tornar um jogador profissional muito cedo. Agora meu sonho se tornou realidade e tenho o que sou hoje."
Você joga pelo Real Madrid, que acabou de chamar de melhor clube do mundo. Como isso moldou você aqui em comparação com as primeiras experiências de Mônaco ou Bordeaux?
"Níveis completamente diferentes. Mônaco e Bordeaux me ajudaram a ser o jogador de hoje, mas o Real Madrid é outra dimensão-atenção global, dedicação necessária, luta pela vitória em todos os jogos e pelo campeonato. Este é um sonho tornado realidade."
Como o núcleo do meio-campo, como você se prepara mentalmente para a competição (especialmente a seleção nacional)?
"Cada jogo tem sua singularidade. Mas, com certeza, vou trabalhar com um treinador psicológico, estar mentalmente preparado e manter o foco, porque cada jogo é um desafio emocional e psicológico."
Quais jogadores você adorava na infância?
"Meu pai não é alto (risos), mas ele é um modelo para mim. Há também os camaroneses Eto'o e Didier Drogba, meio-campistas como Paul Bogba, Kanter, Makelele, etc."
Como é lutar ao lado de um jogador que uma vez olhou para cima?
"Incrível. Lembro-me de quando a seleção fez sua estreia com jogadores de ponta como Bogba, Gleezman e Giru. Estudei muito todos os dias. Agora nos tornamos amigos. Isso é maravilhoso."
Você usa Louis Vuitton, Jegna e também apóia novos designers africanos, como Naya Rose(@ NayaRoz _). Por que você valoriza tanto isso?
“Tentamos levar todos ao progresso e nos reunimos para ajudar os criadores da comunidade a ganhar atenção. Naya fez um trabalho muito bom."
Você costuma mencionar "herança", que tipo de herança você espera deixar?
“Eu quero ser uma pessoa única. Eu sinto que todo mundo tem seus próprios objetivos na vida. Agora, sou jogador de futebol e aproveito cada momento da minha vida. Mas eu quero ser uma pessoa de sucesso. Meus pais me ensinaram a tentar ser o melhor de mim mesmo, não importa o que eu faça. Seja modelo, repórter ou jogador, farei de tudo."
Como você abraça as raízes dos Camarões? Como a ascendência africana afeta você?
"Valores, música, comida... Volto aos Camarões para visitar parentes a cada dois ou três anos. Essas experiências me moldaram hoje. E, como eu disse, espero ajudar o continente a melhorar e trabalhar com todos os africanos."
O que "casa" significa para você?
“Com a família e as pessoas que você ama. Apenas com eles, sinta-se em casa em qualquer lugar do mundo."
Os atletas estão influenciando cada vez mais a cultura global. Como você pode refletir sua identidade em sua vida diária?
“Fale sobre a pátria vestindo roupas, em entrevistas ou socializando. Tenho orgulho de ser de origem africana e precisamos enfatizar isso constantemente."
Quais tradições ou valores crescentes ainda o acompanham?
"Claro. Respeito, disciplina e fé são essenciais. Os pais são rigorosos, mas me apoiam, se eu cometer um erro, eles me corrigem. Eles sempre foram minha base e ainda fazem parte da minha equipe, o que me mantém firme."
Onde está a esperança no final da carreira?
"No topo, sempre no topo, o melhor ainda é o Real Madrid-o melhor clube do mundo."
Como a esperança é lembrada?
“Como pioneiro, traga coisas novas e apoie os outros. Não apenas através do futebol, mas também do The Bridge, da fundação e do estilo de vida. Esse é o legado que estou construindo."